sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Um tour pela Irlanda: Cliffs of Moher

Não tem pra ninguém: os Cliffs of Moher são a maior atração da Irlanda. Os enormes paredões chamam a atenção, e não foi diferente comigo. Sempre quis conhecer os cliffs, e finalmente ia realizar esse sonho!

Os cliffs já foram cenário de filmes, e o mais notável é Harry Potter e o enigma do príncipe. Quando eu soube disso, corri pra re-assistir. Assisti 2h e 34min de filme pra uma cena que não leva nem 2 segundos. Juro! É muito rápido!

Enfim, se vocês leram os posts anteriores, perceberam que eu viajei pra Escócia, Inglaterra, Irlanda do Norte, e finalmente parei na Irlanda, tendo minha sede em Cork. Eu também falei que na Irlanda chove DEMASIADAMENTE, e não foi diferente nesses dias que passei lá. Como não foi possível alugar carro porque eu iria sozinha, reservei o tour com saída de Cork pela Get your guide e era preciso reservar uma data. Quando acordei no dia, estava chovendo bastante. Inclusive tinha tido raio e trovão durante a madrugada, coisa que meu amigo disse que não viu durante os 7 meses que passou lá!

Enfim, o tour tem horário e local de saída, e foi bem fácil encontrar o ônibus bem colorido e extravagante. Lógico, se você não entende inglês, provavelmente não vai conseguir entender o guia - eu que falo tive dificuldade por conta do sotaque. O tour dura 10h e o bilhete de entrada do Cliffs está incluso.

Durante a viagem, na estrada, passamos por várias cidades, e o guia vai contando histórias e curiosidades. Também passamos por diversos castelos e ruínas, mas infelizmente o ônibus não para. As estradas são exatamente o que eu imaginava: bem estreita, e incrivelmente mão e contra-mão. Com fazendinhas cheias de ovelhinhas e vaquinhas, é tudo tão verdinho que eu entendi porque a Irlanda é chamada de Ilha Esmeralda.














Com uma breve parada em Limerick pra pegar mais turistas e podermos ir ao banheiro, depois de quase 3h chegamos finalmente ao Cliffs of Moher! Eu já achei incrível que, apesar de o guia ter nos dado o bilhete de entrada, não havia controle em lugar algum, apenas se alguém pedisse, eu deveria mostrar, coisa que não aconteceu.

O Cliffs of Moher tem uma extensão de mais de 8km com uma altura máxima de 214 metros de queda livre. E acreditem, até hoje muita gente cai e morre. Se não me engano, no começo do ano morreu uma estudante. O nome Moher deriva de “Mothar”, um antigo forte que tinha na região e que foi destruído durante conflitos com Napoleão Bonaparte para construção de um farol.














Eu falei que tava chovendo né? Vocês vao perceber que em absolutamente todos os lugares que eu soltava, chovia. Quando cheguei ao Cliffs, estava nublado. Tinha muito turista, e um dos meus maiores sofrimentos foi que eu estava sozinha e ia ter de viver de selfie. Eu nem sempre encontrava alguém disponível pra tirar foto pra mim. Enfim, logo na chegada você se depara com uma barreira. Esse é meio que o centro entre os dois lados do penhasco. É a parte mais segura. E bem no memento que eu cheguei começou a chover demasiadamente! Muito mesmo, que meu ouvido ficou doendo do vento frio. Eu cheguei a ir andando até a Torre O’Brien, construída em 1835 por Cornelius O’Brien para servir como ponto de observação. Mas ela é uma torre bem baixinha, e de uma forma geral, não vale a pena subir, principalmente porque paga. Como sempre chove na Irlanda e é meio difícil ter certeza se você vai conseguir ir ao Cliffs num dia de sol, eu indico muito que você leve uma capa de chuva, ou um casaco impermeável com capuz. Não indico sombrinha porque venta MUITO! Talvez uma galocha também seja o melhor sapato pra ir pra lá, porque em alguns lugares é terra e fica enlameado.



Depois de ir até a torre, precisei decidir para qual lado ir. O tour permite que fiquemos lá por 40min, e você fica por conta própria. Olhei para o lado além da torre e achei mais vulnerável: não tinha mais nenhum tipo de proteção, e com tanta chuva, lama e vento, achei melhor não arriscar e fui para o lado contrário. Também é perigoso, a partir de um momento tem uma placa avisando que não há mais barreiras de segurança, mas ainda assim eu achei mais seguro porque tinha uma cerca. Em alguns momentos dá pra pular a cerca e ficar um pouco mais próximo da beirada. Eu nem quis olhar para baixo, porque de longe os paredões e a altura já são aterrorizantes!














O tempo é curto, e a dificuldade de andar na lama me impediram de ir até o final. Voltei pro meio e me sentei na grama pra tentar tirar alguma selfie que prestasse. É bastante difícil porque venta muito, então o cabelo fica todo assanhado! Mas se você estiver acompanhado, provavelmente será mais fácil.














Depois do tempo determinado, voltamos ao ônibus, que partiu para Doolin, onde almoçamos no Fitzpatrick's Bar. Estava bem cheio, pois todos os turistas param lá para almoçar. Mais uma vez eu tomei uma sopa, porque eu sempre acho que não tem erro. Depois de um tempo, voltamos ao ônibus para seguir para o The Burren.

Conhecido por Baby Cliffs, Burren significa “lugar pedregoso“ em gaélico. Eu não tinha nenhuma expectativa para esse lugar, mas me apaixonei! O chão de pedras, as falésias ao fundo e o mar prateado conquistaram meu coração. As fotos não são capazes de demonstrar a beleza desse lugar! Valeu muito a pena, mas a parada é bem rápida, de apenas 20min, e pra variar, começou a chover!
















Na volta, tive o desprazer de ter uma criança atrás de mim que vomitou, e eu fiquei desesperada com o cheiro! O ônibus não abre janela, então tive de aguentar alguns minutos até chegarmos no Bunratty Castle, já pertinho de Limerick. Não foi possível visitá-lo, porque na verdade esse não era o propósito. O ônibus parou ali perto apenas para que pudéssemos ir ao banheiro numa loja por ali.

Enfim, o tour custou 45 euros e valeu muito a pena! O passeio é maravilhoso, e a Irlanda é muito mais do que eu imaginava! Super romântica, verdinha, pessoas gentis, top!

Cork, uma cidadezinha aconchegante

Primeiramente, queria dizer porque eu fui pra Cork. Meu amigo/irmão, Vitinho, estava fazendo intercâmbio lá desde janeiro, e eu fui encontra-lo para fazermos todos esses passeios. Portanto, Cork era o meu QG.

Eu já me surpreendi quando cheguei lá e enfrentei um verão de 9º! Sim, chove e venta muito! Eu usava 2º pele, blusa e casaco. Mas uma coisa super interessante que eu percebi lá é que quase ninguém usa sombrinha. O pessoal anda com aqueles casacos impermeáveis com capuz. Choveu, levanta o capuz, pronto, cabou, simples assim. Infelizmente, meu casaco não tinha capuz... vivia de sombrinha mesmo.

Não é uma cidade muito turística, mas ainda assim, temos alguns pontos imprescindíveis por lá. O mais legal: dá pra fazer tudo a pé.

1. Richmond Hill
É uma colina com um parque de onde é possível ter uma vista incrível de Cork.

2. Elizabeth Fort
Todo de pedra, o forte passou por diversas batalhas, entre elas a Guerra de Independência da Irlanda. Ele proporciona uma vista bonita da cidade, e algumas esculturas meio creepys!



3. English Market
É um mercado de alimentos fundado em 1610, mas que iniciou suas atividades, oficialmente, em 1788 e já foi visitado, pela Rainha Elizabeth II, tendo uma placa rememorando sua visita ao local em 2011.















4. Father Matthew Quay
O centrinho badalado de Cork, é cheio de lojas e restaurantes, um deles o que a gente mais escolhia para almoçar: Boojum, de comida mexicana. Ótimo custo beneficio.

Alguns monumentos históricos estão por ali, como a Father Mathew Statue e o The Echo Boy.

Essa região é cheia de lojas, inclusive de souvenirs, e eu queria chamar atenção para a Penney's (sim, o nome é horrível), uma loja de departamento que vende tanto roupas como fone de ouvido, itens de farmácia, maquiagem, mala, etc. 

5. Igrejas
1. Holy Trinity Church ou Father Mathew Memorial Church
A Igreja da Santíssima Trindade, ou Igreja Memorial Padre Mathew, é uma igreja católica em estilo gótico, às margem do rio Lee. Pertence à Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e é a única igreja dedicada ao Padre Theobald Mathew. Ela é uma das primeiras grandes igrejas do sul da Irlanda a ser construída, e começou no início da década de 1830, sendo concluída só em 1890, a tempo do centenário do nascimento de pe. Mathew. A igreja tem vitrais bonitos, mas não me impressionou por dentro (aliás, todas as igrejas de Cork são amarelas por dentro).













Sempre amarelas
2. St Finbarr's South Church
A igreja de Saint Finbarr é a igreja católica mais antiga de Cork. Foi construída em 1766. Ela parece mais uma casa antiga que uma igreja, mas por dentro segue o mesmo padrão de pintura amarela, com a observação de conter a escultura de John Hogan sobre o Cristo morto no altar (particularmente, acho bizarra).

3. Saint Fin Barre's Cathedral
A Catedral de Saint Fin Barre é mais uma em estilo gótico e foi concluída em 1879. Ela está num local utilizado para culto desde o século VII e é dedicada a Finbarr de Cork, santo padroeiro da cidade. Particularmente, considerei esta a igreja mais bonita da Irlanda. Cheia de detalhes, tanto na frente quanto no fundo, a catedral tem muitas esculturas externas, incluindo gárgulas, e mais de uma dúzia de figuras bíblicas bem na entrada representando uma cena da Ressurreição.

A escultura que chama mais atenção é o Anjo da ressurreição, colocada nos fundos da catedral. Feito de cobre dourado, foi dado como presente para a cidade, em reconhecimento à disposição de Cork de financiar o projeto original do arquiteto Burges.

4. St. Anne Church
Construída em 1722, a St. Anne é uma das igrejas mais importantes do início do século XVIII na Irlanda. Mas mais uma vez eu enfatizo que por dentro ela segue o mesmo padrão de igreja amarela, com um vitral ao fundo. O que realmente mais chama atenção na igreja é a Shandon Bells & Tower, torre de 30 metros e com uma vista incrível da cidade. São 132 degraus pra chegar no topo, e 3 andares ao longo dele. No primeiro andar, o visitante pode tocar o sino! Sim, o sino não para de tocar em Cork, e dá para escutá-lo por quase toda a cidade. Com uma partitura ao lado, você pode tocar musicas como Ode to Joy ou Frére Jacques. No próximo andar é possível ver o pêndulo, e é a partir daí que você precisa colocar os fones de ouvido que são dados na entrada da torre. A partir daí também a escada passa a ser super apertadinha, e não dá pra subir e descer ao mesmo tempo. No próximo andar você vai precisar se abaixar pra passar pelos sinos de fato. O barulho é ensurdecedor se você estiver sem fone. E depois desse ponto, o próximo andar é de onde temos uma vista top da cidade. A entrada na torre custa 5 euros.







6. Nano Nagle Place
Honora "Nano" Nagle foi uma feira foi pioneira na educação católica na Irlanda. Para homenageá-la foi fundado o Nano Nagle Place, um centro que celebra a visão de empoderamento de Nano Nagle através da educação, inclusão da comunidade e engajamento espiritual no mundo contemporâneo. Esse complexo abriga um museu, salas de patrimônio, jardins, uma loja de design e presentes e uma livraria. Os prédios do convento, abrigam várias instituições de caridade educacionais.

O que me chamou atenção nesse lugar foi o The Venerable Nano Nagle, um cemitério do Convento das Ursulinas. A tumba de Nano está ao lado de uma água corrente e o Cemitério das Irmãs também fica por ali.

7. University College Cork
Essa universidade é uma das principais da Irlanda, com um parque muito bonito e agradável, e dentro do campus tem um observatório, uma biblioteca e uma igreja aberta ao público. Ela conta, ainda, com a maior coleção das pedras Ogham (alfabeto utilizado pela civilização Celta) da Irlanda, e seu prédio principal é uma linda obra arquitetônica.



8. Fitzgerald Park
É um parque fechado, ou seja, você precisa conferir o horário de funcionamento dele, que fica às margens do rio Lee. Com um jardim muito bonito e tranquilo, o Fitzgerald abriga o Cork Public Museum.












9. Franciscan Well Brewery
Considerada uma das melhores cervejarias artesanais da Irlanda, a Franciscan Well Brewery foi criada em 1998 no prédio de um antigo mosteiro franciscano de 1219. É possível realizar um tour pela produção, mas só de domingo a quinta. Se você quiser só experimentar os diversos tipos de cervejas, pode ir ao pub da cervejaria.

A maior parte que passei lá choveu =(. Mas um dos dias eu dei uma chegadinha no The Oliver Plunkett, um pub com música ao vivo nos 7 dias da semana. O ambiente é super legal, mas infelizmente eu não consegui comer no local, pois a cozinha já tinha fechado em plena 21h. ficamos apenas curtindo o local e a música. A noite é bastante badalada em Cork e em toda a Irlanda, e enquanto eu estava cheia de roupa, tinha gente com minissaia e camiseta!

Um outro lugar que eu indico é o O'Conaill Chocolate Shop. Um ótimo lugar para tomar café da manhã, com deliciosos chocolates quentes.

Cork é a 2º maior cidade da Irlanda, mas como eu falei no título, parece uma cidade do interior bem aconchegante e com tudo que uma cidade grande oferece. Vale a pena conhecer!

Próximo post: o ponto turístico mais famoso da Irlanda!

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

10 coisas imperdíveis pra fazer em Dublin

Há muito tempo eu nutria o desejo de ir pra Irlanda, mas isso se devia mais ao fato de querer conhecer os Cliffs of Moher, as paisagens verdinhas... não pensava especificamente em conhecer a capital Dublin, e nem sabia muito bem o que tinha lá pra ver.

Rodoviária Belfast
Nas minhas pesquisas, sempre via que Dublin era uma cidade sem graça, não tinha muito o que ver ou fazer, então não criei expectativas. Minha passagem por lá seria rápida: chegaria de ônibus por Belfast e iria embora no outro dia, também de ônibus, para Cork. Primeiro preciso dizer que a viagem de Belfast para Dublin são apenas 2h, num ônibus de 2 andares com Wi-fi. Foi bem confortável, e a melhor parte é que só custou 10 euros! Eu pensei que por se tratar de países diferentes teria algum controle, mas não. Aliás, eu não precisei mostrar meu passaporte 1 vez sequer durante essa minha viagem (a não ser quando precisei pegar avião). Nem em hotel nem para viajar de ônibus eu precisei comprovar quem eu era.














Chegamos na rodoviária de Dublin e infelizmente, dessa vez nosso hotel era longe do centro. De qualquer forma, recomendo o Morehampton Townhouse, que é mais um estilo de pousada num bairro bastante tranquilo. O maps nos informou qual ônibus pegar, onde soltar, etc. O preço do ônibus varia pra qual região você vai, mas geralmente fica na faixa dos 2,10 euros. Depois de fazer check-in e deixar as mochilas, partimos para explorar a cidade. Vamos lá!

1. Merrion Square
Eu não sei se eu já falei, mas chove MUITO na Irlanda, e o tempo já estava um pouco nublado quando chegamos a esse parque, rodeado por prédios históricos, como as casas do Governo, o Senado, a Galeria Nacional, o Museu Nacional de Arqueologia e o Museu de História Natural.

Quem morou por ali pela região foi o conhecido poeta e escritor Oscar Wilde, e uma escultura dele pode ser vista pelo parque. Com muito verde, o Merrion Square é ótimo pra fazer uma atividade física, um piquenique ou simplesmente uma leitura em um de seus bancos.

2. St Stephen’s Green
Antes de ir a um dos pontos mais turísticos de Dublin, passamos no Centro Comercial de Stephen's Green para almoçar. Eu não aguentava mais comer hamburguer nessa viagem, mas acabei cedendo ao Rocket’s, um tradicional irish burger. Apesar de caro – toda minha refeição deu € 11,35 – estava muito gostoso, e eu fiquei tão satisfeita que nem aguentei comer toda a batata frita.

Enfim, depois de alimentados, fomos para um dos parques mais lindos dessa minha viagem. Construído pelo governo em 1664, o jardim foi redesenhado no século XIX com um estilo vitoriano, e é um terreno retangular de aproximadamente 9 hectares, com um belo lago habitado por gaivotas e cisnes.
Com zonas arborizadas onde se pode descansar, campinas, uma fonte central e alguns monumentos em homenagem a importantes personagens irlandeses, o parque aparece em uma cena do filme Casa Comigo. O parque ainda tem um plus que me fez gostar mais dele: ele conta com plantas aromáticas que estão etiquetadas em braile especialmente para os deficientes visuais.





3. Saint Patrick’s Cathedral
Mesmo o hotel sendo no centro, tudo o que visitamos foi a pé, e do St Stephen fomos andando até a catedral, que é a maior igreja da Irlanda, e foi construída ao lado de um poço onde St. Patrick batizou os convertidos ao redor do ano 450.



A igreja é muito bonita por fora, principalmente a vista a partir do St. Patrick’s Park. Confesso que não cheguei a visitá-la por dentro, eu apenas vislumbrei, porque custava 7 euros pra entrar.

4. Dublin Castle
O Castelo de Dublin já foi usado como local de assentamento dos vikings, fortaleza militar, residência real, sede do Tribunal de Justiça Irlandês, e sede da Administração Inglesa na Irlanda, mas hoje é usado como local para a realização de eventos do estado. Ele não tem muita cara de castelo, e ficamos alguns minutos tentando entender onde era a entrada. Pra variar, a visita guiada de 45 minutos custa 8 euros e é possível visitar a Sala de James Connolly, o Salão Granard, os quartos do Rei e da Rainha, e o Salão do Trono. Algumas partes do castelo estavam em reforma.














5. Dublinia
Esse museu de cera retrata algumas histórias como: Dublin viking, Dublin medieval e uma zona chamada de “History Hunters” (caçadores de histórias). Eu não me interessei muito pela visita, que custava 10 euros, mas o prédio é muito bonito juntamente com o próximo ponto.

6. Christ Church Cathedral
Criada pelo rei viking Sitric em 1038 e restaurada entre 1871 e 1878, a catedral tem estilo neogótico. Também paga para entrar, obviamente, 7 euros. No exterior, podemos ver uma pequena ponte, construída em 1870, que conecta a catedral com Dublinia.

7. Grafton Street
Enquanto tentávamos encontrar o Temple Bar, passamos por essa famosa rua de Dublin, a Grafton Street. Ela é uma das melhores zonas de compras da capital irlandesa. Você pode comprar souvenirs por ali, principalmente na Carrols, a loja mais famosa.

8. Temple Bar
Só quando eu cheguei lá eu descobri que Temple Bar não é um bar, mas uma zona que passou a se tornar próspera a partir de 1991, depois que Dublin foi eleita a Capital Europeia da Cultura. Hoje em dia é um dos bairros mais atraentes de Dublin, cheio de bares e pubs típicos irlandeses.

Um dos pubs mais famosos é o The Temple Bar. Um dos mais antigos de pub (acho q o mais antigo, na verdade), ele foi criado em 1840, e quando eu cheguei lá eu realmente me senti na Irlanda. Cheio de turistas, um cantor tocando músicas típicas irlandesas, a galera cantando junto, e muita cerveja. Foi lá que eu experimentei a famosa cerveja irlandesa Guiness. Não, eu não gostei, mas é, eu não gosto de nenhuma cerveja.



9. Trinity College
No dia seguinte, depois de tomar café pela Grafton Street, seguimos para a faculdade de Dublin. Sim, são prédios lindos e acabou se tornando um ponto turístico. Ela é a universidade mais antiga da Irlanda e uma das mais famosas do mundo. Foi fundada em 1592 pela rainha Elizabeth I. Embora no início fosse um lugar exclusivo para os protestantes, a partir dos anos 1960 passou a admitir alunos católicos. Uma das personalidades mais famosas que passou por lá foi Oscar Wilde.














10. Spire e O’Connell Street
Na O’Connell estão vários monumentos, mas o mais conhecido é The Spire (A espiral), que é uma grande agulha de 120 metros e foi construída no lugar do monumento Nelson’s Pillar, que foi destruído durante um dos ataques do IRA (Irish Republican Army).

Enfim, eu gostei muito de Dublin. É uma cidade bastante movimentada, com muitos turistas, e você pode se bater com vários brasileiros por lá. Deu um trabalhinho conseguir voltar para Cork, porque dessa vez o maps nos enganou. Ao invés de ir pra rodoviária, resolvemos pegar o ônibus que vem do aeroporto em um ponto na rua, mas o maps nos mandou p outra rua, e aconteceu uma mudança recente. O ônibus estava passando pela Aston Quay. Tinha placa indicando, mas era muito pequena, por isso não vimos. Depois de quase 1h, finalmente conseguimos pegar o ônibus.

Próximo post: Cork!