quinta-feira, 29 de agosto de 2019

10 coisas imperdíveis pra fazer em Dublin

Há muito tempo eu nutria o desejo de ir pra Irlanda, mas isso se devia mais ao fato de querer conhecer os Cliffs of Moher, as paisagens verdinhas... não pensava especificamente em conhecer a capital Dublin, e nem sabia muito bem o que tinha lá pra ver.

Rodoviária Belfast
Nas minhas pesquisas, sempre via que Dublin era uma cidade sem graça, não tinha muito o que ver ou fazer, então não criei expectativas. Minha passagem por lá seria rápida: chegaria de ônibus por Belfast e iria embora no outro dia, também de ônibus, para Cork. Primeiro preciso dizer que a viagem de Belfast para Dublin são apenas 2h, num ônibus de 2 andares com Wi-fi. Foi bem confortável, e a melhor parte é que só custou 10 euros! Eu pensei que por se tratar de países diferentes teria algum controle, mas não. Aliás, eu não precisei mostrar meu passaporte 1 vez sequer durante essa minha viagem (a não ser quando precisei pegar avião). Nem em hotel nem para viajar de ônibus eu precisei comprovar quem eu era.














Chegamos na rodoviária de Dublin e infelizmente, dessa vez nosso hotel era longe do centro. De qualquer forma, recomendo o Morehampton Townhouse, que é mais um estilo de pousada num bairro bastante tranquilo. O maps nos informou qual ônibus pegar, onde soltar, etc. O preço do ônibus varia pra qual região você vai, mas geralmente fica na faixa dos 2,10 euros. Depois de fazer check-in e deixar as mochilas, partimos para explorar a cidade. Vamos lá!

1. Merrion Square
Eu não sei se eu já falei, mas chove MUITO na Irlanda, e o tempo já estava um pouco nublado quando chegamos a esse parque, rodeado por prédios históricos, como as casas do Governo, o Senado, a Galeria Nacional, o Museu Nacional de Arqueologia e o Museu de História Natural.

Quem morou por ali pela região foi o conhecido poeta e escritor Oscar Wilde, e uma escultura dele pode ser vista pelo parque. Com muito verde, o Merrion Square é ótimo pra fazer uma atividade física, um piquenique ou simplesmente uma leitura em um de seus bancos.

2. St Stephen’s Green
Antes de ir a um dos pontos mais turísticos de Dublin, passamos no Centro Comercial de Stephen's Green para almoçar. Eu não aguentava mais comer hamburguer nessa viagem, mas acabei cedendo ao Rocket’s, um tradicional irish burger. Apesar de caro – toda minha refeição deu € 11,35 – estava muito gostoso, e eu fiquei tão satisfeita que nem aguentei comer toda a batata frita.

Enfim, depois de alimentados, fomos para um dos parques mais lindos dessa minha viagem. Construído pelo governo em 1664, o jardim foi redesenhado no século XIX com um estilo vitoriano, e é um terreno retangular de aproximadamente 9 hectares, com um belo lago habitado por gaivotas e cisnes.
Com zonas arborizadas onde se pode descansar, campinas, uma fonte central e alguns monumentos em homenagem a importantes personagens irlandeses, o parque aparece em uma cena do filme Casa Comigo. O parque ainda tem um plus que me fez gostar mais dele: ele conta com plantas aromáticas que estão etiquetadas em braile especialmente para os deficientes visuais.





3. Saint Patrick’s Cathedral
Mesmo o hotel sendo no centro, tudo o que visitamos foi a pé, e do St Stephen fomos andando até a catedral, que é a maior igreja da Irlanda, e foi construída ao lado de um poço onde St. Patrick batizou os convertidos ao redor do ano 450.



A igreja é muito bonita por fora, principalmente a vista a partir do St. Patrick’s Park. Confesso que não cheguei a visitá-la por dentro, eu apenas vislumbrei, porque custava 7 euros pra entrar.

4. Dublin Castle
O Castelo de Dublin já foi usado como local de assentamento dos vikings, fortaleza militar, residência real, sede do Tribunal de Justiça Irlandês, e sede da Administração Inglesa na Irlanda, mas hoje é usado como local para a realização de eventos do estado. Ele não tem muita cara de castelo, e ficamos alguns minutos tentando entender onde era a entrada. Pra variar, a visita guiada de 45 minutos custa 8 euros e é possível visitar a Sala de James Connolly, o Salão Granard, os quartos do Rei e da Rainha, e o Salão do Trono. Algumas partes do castelo estavam em reforma.














5. Dublinia
Esse museu de cera retrata algumas histórias como: Dublin viking, Dublin medieval e uma zona chamada de “History Hunters” (caçadores de histórias). Eu não me interessei muito pela visita, que custava 10 euros, mas o prédio é muito bonito juntamente com o próximo ponto.

6. Christ Church Cathedral
Criada pelo rei viking Sitric em 1038 e restaurada entre 1871 e 1878, a catedral tem estilo neogótico. Também paga para entrar, obviamente, 7 euros. No exterior, podemos ver uma pequena ponte, construída em 1870, que conecta a catedral com Dublinia.

7. Grafton Street
Enquanto tentávamos encontrar o Temple Bar, passamos por essa famosa rua de Dublin, a Grafton Street. Ela é uma das melhores zonas de compras da capital irlandesa. Você pode comprar souvenirs por ali, principalmente na Carrols, a loja mais famosa.

8. Temple Bar
Só quando eu cheguei lá eu descobri que Temple Bar não é um bar, mas uma zona que passou a se tornar próspera a partir de 1991, depois que Dublin foi eleita a Capital Europeia da Cultura. Hoje em dia é um dos bairros mais atraentes de Dublin, cheio de bares e pubs típicos irlandeses.

Um dos pubs mais famosos é o The Temple Bar. Um dos mais antigos de pub (acho q o mais antigo, na verdade), ele foi criado em 1840, e quando eu cheguei lá eu realmente me senti na Irlanda. Cheio de turistas, um cantor tocando músicas típicas irlandesas, a galera cantando junto, e muita cerveja. Foi lá que eu experimentei a famosa cerveja irlandesa Guiness. Não, eu não gostei, mas é, eu não gosto de nenhuma cerveja.



9. Trinity College
No dia seguinte, depois de tomar café pela Grafton Street, seguimos para a faculdade de Dublin. Sim, são prédios lindos e acabou se tornando um ponto turístico. Ela é a universidade mais antiga da Irlanda e uma das mais famosas do mundo. Foi fundada em 1592 pela rainha Elizabeth I. Embora no início fosse um lugar exclusivo para os protestantes, a partir dos anos 1960 passou a admitir alunos católicos. Uma das personalidades mais famosas que passou por lá foi Oscar Wilde.














10. Spire e O’Connell Street
Na O’Connell estão vários monumentos, mas o mais conhecido é The Spire (A espiral), que é uma grande agulha de 120 metros e foi construída no lugar do monumento Nelson’s Pillar, que foi destruído durante um dos ataques do IRA (Irish Republican Army).

Enfim, eu gostei muito de Dublin. É uma cidade bastante movimentada, com muitos turistas, e você pode se bater com vários brasileiros por lá. Deu um trabalhinho conseguir voltar para Cork, porque dessa vez o maps nos enganou. Ao invés de ir pra rodoviária, resolvemos pegar o ônibus que vem do aeroporto em um ponto na rua, mas o maps nos mandou p outra rua, e aconteceu uma mudança recente. O ônibus estava passando pela Aston Quay. Tinha placa indicando, mas era muito pequena, por isso não vimos. Depois de quase 1h, finalmente conseguimos pegar o ônibus.

Próximo post: Cork!

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